Belo Horizonte, .
 
 
 

 




.: METADE DOS ACORDOS GARANTIU INPC INTEGRAL NOS SALÃRIOS

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Pouco mais da metade dos acordos coletivos e convenções coletivas de trabalho assinados em 2021 tiveram, no mínimo, a recomposição salarial pelo INPC. Segundo um levantamento do Dieese 51,2% alcançaram a recomposição inflacionária, sendo que 34,7% tiveram reajustes pelo mesmo índice do INPC E 16,5% obtiveram ganho real.
A indústria foi o setor que registrou o maior percentual de ganhos reais, chegando a 23,% dos reajustes, e 40,5% iguais ao INPC. Apenas 36,5% tiveram perdas salariais para a inflação. Os piores resultados foram no setor de serviços, com 61% de acordos registrando perdas, 27,6% de reajuste iguais à inflação e apenas 11,4% com ganho real.
Um volume alto de 48,8% teve reajuste abaixo do INPC acumulado em um ano.
Devemos destacar que a inflação acumulada em 12 meses foi crescendo sistematicamente ao longo do ano. Começou com 5,45% no primeiro mês de 2021, avançando até 10,96% em dezembro, retrato da elevação de preços, puxados principalmente pelos combustíveis e pelos itens da cesta básica de alimentos.
O desempenho das negociações salariais de novembro é o segundo melhor de 2021, em termos da proporção de reajustes iguais ou acima da inflação. Cerca de 60% das correções salariais dessa data-base conseguiram ao menos recompor o poder de compra dos salários pelo INPC-IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os resultados dos reajustes de novembro ficam atrás somente dos observados em junho de 2021. Porém, são inferiores aos registrados em novembro do ano passado.
A análise revela também, com a inclusão de novos reajustes fixados em acordos e convenções coletivas melhora significativa dos resultados das datas-bases setembro e outubro de 2021. Houve redução de 8,6 e 20,5 pontos percentuais, respectivamente, na proporção dos reajustes que ficaram abaixo do INPC.

 

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