Segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SócioEconômicos (DIEESE), pouco mais de 1/3 das negociações analisadas em maio registrou reajustes iguais ou acima da variação da inflação medida pelo INPC-IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que foi de 7,59%.
Reajustes superiores ao índice inflacionário foram observados em 19,4% das negociações; iguais, em 16,9%; e abaixo, em 63,7% dos casos.
Esse é o pior resultado em uma data-base no ano. A variação real média dos reajustes ficou em -1,44%.
No acumulado de 2021, somente 14,3% dos resultados apresentaram aumentos reais; 27,8%, apenas recomposição das perdas, e 58%, ficaram abaixo da inflação, sempre em comparação com o INPC-IBGE. A variação real média no ano é de -0,67%.
Os trabalhadores na educação privada, construção e mobiliário e rurais estão entre os que registram, até agora, os maiores percentuais de reajustes superiores à inflação. Vale destacar também os sapateiros e comerciários, com a menor porcentagem de reajustes inferiores ao índice inflacionário. (Fonte Cadernos de Negociação – Junho 2021 número 42– Dieese)