Os brasileiros seguem rápido para condições de miserabilidade com o congelamento do salário mínimo, condição agravada brutalmente pelos preços escandalosos dos combustíveis, que refletem na capacidade de compra, sobretudo de alimentos.
Segundo estudo do Dieese, o mínimo comprava 227 litros de gasolina há dez anos, capacidade reduzida hoje para 167 litros. No diesel a situação é ainda pior: os 300 litros de antes foram reduzidos para 167. Em 2012, era possível comprar 16 botijões de gás de 13 quilos, caindo para agora para 11.
De outubro/2016 a março/2022, a gasolina acumulou reajustes de 157,2% nas refinarias; o diesel, de 157,6%; e o gás de cozinha 349,3%, enquanto o salário mínimo cresceu apenas 37,7%.