Os cidadãos brasileiros e os trabalhadores, em especial, caminhamos para um período de trevas dos direitos sociais e trabalhistas. Se tínhamos o que temer desde a reforma trabalhista, o escancaramento da terceirização e projeto que aniquila o direito previdenciário, as ameaças estão sendo potencializadas com o “mito” eleito para governar o País.
Depois de reduzir o valor do salário mínimo em R$ 8,00 do que havia sido definido em orçamento, num de seus primeiros atos o presidente “fake” extinguiu o Ministério do Trabalho e distribuição suas atribuições para outros quatro ministérios (Economia; Justiça e Segurança Pública; Cidadania; e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos).
Passamos a ter o completo esvaziamento do poder de fiscalização e cumprimento da legislação e normas coletivas, além da elaboração e implementação das orientações normativas para a segurança e medicina no trabalho.
Pior ainda, o novo governo intenciona em acabar também com a Justiça do Trabalho, que, na prática, pensam eles, teria nada o que fazer, pois pretendem aniquilar toda a legislação trabalhista, acabando de vez com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Toda a estratégia utilizada pelo governo que vem sendo defendida há muitos anos pelo patronato brasileiro visa “desonerar” as folhas de pagamentos, eliminando direitos trabalhistas e sociais, de forma a aumentar os lucros.
Esta devassa será ainda mais completa com a proposta a ser encaminhada pelo “mitológico” governo em sua proposta de acabar com a Previdência Social e implantar no País a Previdência Privada através de um modelo de capitalização gerido por bancos, individualizando a iniciativa previdenciária e projetando aposentadorias miseráveis, como acontece no Chile, que serve de modelo ao no governo brasileiro. Deixaremos de ter uma contribuição e benefícios mutualistas, para individualizar e desassistir milhões de pessoas pelo País afora.
Tudo isto será facilmente engendrado pelo Governo, que tem maioria no Congresso e certamente conseguirá aprovar tudo que os financiadores do mito querem, com a salvaguarda de que terá generais de plantão para manter a ordem imposta, até que migre total e rigorosamente para uma nova ditadura verde oliva.
