Belo Horizonte, .
 
 
 

 


Carteira

.: MINISTRO DEFENDE CORTES
DE ENCARGOS NAS CONTRATAÇÕES

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Os jovens brasileiros estão condenados ao subemprego para garantir mais postos de trabalho. Isto é o que pode ser previsto nos argumentos do ministro da Economia, Paulo Guedes, que voltou a defender o estabelecimento de um novo regime trabalhista. Para o ministro, a empregabilidade para os jovens passa por contratação com menos direitos, diminuindo os custos para as empresas.

Segundo ele, a prioridade agora é a reforma da Previdência, que não pode ser atrapalhada em sua tramitação pelas mudanças na legislação trabalhista, que serão apresentadas posteriormente.

Disse que várias simulações serão apresentadas ao presidente Bolsonaro, assim que ele voltar.  "As regras trabalhistas não estão sendo mudadas pela PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Previdência. Não vamos misturar os assuntos para não atrapalhar o trâmite da reforma", afirmou Guedes.

Argumentou que uma informalidade de 46 milhões de trabalhadores brasileiros se deve aos encargos sociais das contratações que incidem sobre a folha de pagamentos das empresas”, afirmando que “cada emprego hoje custa dois porque os encargos são muito altos. Para cada jornalista contratado, há um desempregado".

Defendeu um sistema quem as empresas tenham um custo zero com a folha de pagamentos. "A carteira verde e amarela é um sistema diferente, com empregabilidade grande. Haverá escolha entre um regime de muito direito e pouco emprego, e outro de pouco direito e muito emprego", acrescentou.

 

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