Belo Horizonte, .
 
 
 

 


SEM CARTEIRA

.: SUBEMPREGO CRESCEU APÓS DESMANCHE DE DIREITOS TRABALHISTAS

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Os dados divulgados pelo IBGE sobre o desemprego em 2018 mostraram como a “reforma trabalhista”, de novembro de 2017, repercutem pesadamente sobre os trabalhadores. A pesquisa demonstra que tem mais gente trabalhando, com uma taxa de desemprego de 13,1% no início do ano para 11,6% no final de dezembro.

A parte ruim da informação é a de que o volume de trabalhadores que encontrou ocupação passou a ser vítima da informalidade, única alternativa para bancarem o sustento familiar.

 O País ganhou mais motoristas que atuam por aplicativo de transporte de passageiros, mais ambulantes que vendem comida nas ruas e mais profissionais de embelezamento que atendem informalmente em casa ou em pequenos estabelecimentos, segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. São pessoas que passaram a trabalhar “por conta própria”, desamparados dos direitos garantidos pelas contratações com carteira profissional, como INSS, FGTS e demais direitos trabalhistas.

São computados ainda 12,836 milhões de trabalhadores desempregados. Segundo o IBGE, No total, faltou trabalho para um montante recorde de 27,401 milhões de pessoas, sendo que 6,619 milhões delas subocupadas, por trabalharem menos do que gostariam, e outras 4,736 milhões de pessoas que desistiram de procurar. A informalidade representa um quarto dos trabalhadores ocupados.

O Brasil precisou de uma década para chegar ao quase pleno emprego. Em 2004, a taxa de desemprego era de 11%, caindo para 6,8%, em 2014. Um dos grandes fatores para o aumento da taxa é a forme demanda reprimida por obras de infra-estrutura, investimento em transporte e sobretudo na construção civil.

 

 

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